domingo, 24 de outubro de 2010



AMPULHETA.

Relógios...
Pêndulos...
E ponteiros...
É tudo tão agudo quantos teus seios...
Aquecem-se sem se preocupar...
É par...
Reverberam entre ferrugens...
Dentro dessa ternura que não seca...
Entrelaçam teus cabelos...
E embaraçam minhas rimas...
Ficam encabuladas coitadas, não sabem onde se por...
Expostas ao sol usam guarda-chuvas, e assopram bolhas de sabão...
São tão ingênuas e despreparadas, quanto quão o cão que pare trinta filhotes...
Engulo mundos, escuros, noites de absurdos...
Sem se quer precisar de um copo d’ água...
Aglutino você...

domingo, 17 de outubro de 2010


(N) ovo...
É branco...
Em seu núcleo inesperado...
É esperar à(r) tarde...
Com trem de outrem...
O oco nu, no céu de Ícaro onde cobra voa...
É claro. É noite. É dor. É ela...
Rela entre minhas pernas; entra entre minhas celas...
É o ciclo menstrual...
Absorve...
Come, roí, adentra entre armários...
Não foi o “amor quem roeu”, é quando o amor sou eu...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cabe-mi.

Não cabe, acabe.
É folha em branco.
Lápis sem ponta.
Como um menino que se entrega intero, porque dentro dele só existe metade.
Não cabe, encaixe
Empurre, quebre, releve.
Querer é sempre bondade, jovens que atravessam senhoras nas ruas...

Leve-me


Fazia ela, vazia...
Um copo cheio de vento...
Um limite de caracteres para se narrar um acontecimento...
Breve, leve, uma pluma...
Trinta quilos de corpo, água, orgasmos e órgãos...