Respire... Lugares são sempre novos... Pode ser a esquina perto da tua casa... Ou um confim de terra... É o olhar, o desconhecido que irá gritar nessa hora... Pessoas são sempre o novo... Como pôr do sol que se tem todos os dias... Mas o rever é ver Nova (mente)...
domingo, 24 de outubro de 2010
AMPULHETA.
Relógios...
Pêndulos...
E ponteiros...
É tudo tão agudo quantos teus seios...
Aquecem-se sem se preocupar...
É par...
Reverberam entre ferrugens...
Dentro dessa ternura que não seca...
Entrelaçam teus cabelos...
E embaraçam minhas rimas...
Ficam encabuladas coitadas, não sabem onde se por...
Expostas ao sol usam guarda-chuvas, e assopram bolhas de sabão...
São tão ingênuas e despreparadas, quanto quão o cão que pare trinta filhotes...
Engulo mundos, escuros, noites de absurdos...
Sem se quer precisar de um copo d’ água...
Aglutino você...
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